quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Relacionamentos Afetivos I

                                                                                                                           Muita gente acha que sociologia nada tem a ver com relacionamentos afetivos, mas, tem tudo a ver. Ainda no meu estágio muitos jovens me pediam um exemplo de sociologia e eu dizia: o namoro. O namoro e todas outras fases do relacionamento afetivo é um jogo sociológico e que hoje alcançou grande dimensão provocada pelas mudanças sociais e econômicas. Durante muitas fases da vida humana na Terra tem sofrida profundas mudanças. No passado o homem dominava por uma série de motivos, naturais ou criados pelos homens e aceitos como imutáveis pela mulher. Não só a condição de sobrevivência onde cada um tinha seu papel definido como a influência das religiões. Hoje o domínio das relações está nas mãos das mulheres. Elas escolhem seus parceiros e ditam as regras do jogo. Em tudo isso não há nenhuma novidade pois o universo é evolutivo e tudo que nele está, mas, é preciso ter consciência que está evolução de ser entendida para o aprimoramento da convivência entres os sexos. Homens e mulheres são diferentes, pensam diferentes e agem diferentes. Isto sempre foi assim e fugir desta realidade só faz amentar os conflitos, degradando a família e enfraquecendo as estruturas sociais. Talvez mita gente não perceba, mas, a economia tem ajudada na mudança do conjuntos de crenças, atitudes e comportamentos. O que busca o homem e o que busca a mulher nos dias de hoje? Muita coisa não mudou. O homem emana a figura do guardião, o responsável pela comida, o guerreiro em todos sentidos que busca como prêmio o prazer e perpetua seus genes através dos filhos. Para ele o sexo vem em primeiro lugar e o amor em segundo. Para mulher o amor vem em primeiro e o sexo em segundo, até porque tem uma quantidade de testosterona, 30% a menos que o homem e por isso precisa de carícias, carinhos e mita paciência até está pronta para o acasalamento. Para mulher o homem é o meio, o fim é sempre o filho. Mas, só com estas diferenças é possível ser feliz? Sim, basta aceitá-los com naturalidade, no entanto o homem que seja igual a ele e ela não tem como se comportar desta forma, está na sua natureza ser como é. No homem o sexo está ali, pronto e imediato. No passado era aceita a poligamia e o incesto porque haviam lutas entre tribos e ataques de animais, então precisavam  substituir os que morriam, além da ausência de conceitos éticos e morais. Com o passar do tempo o homem foi evoluindo seu grau de consciência e nasce a civilização com a mudança do comportamento humano. O primeiro estágio da raça humana e a selvageria, em seguida a barbárie e a civilização. Podemos apontar a subsistência, o governo, a linguagem, a família, a religião. a arquitetura e a propriedade. porém, a proibição do incesto, o uso da linguagem e cozinhar os alimentos foram os grandes marcos para o início da civilização, no que estou de acordo com Claude Lévi-Strauss. Por que estou abordando estas questões? Porque a partir daí há também mudanças nas relações afetivas. Bem, hoje vamos ficando por aqui e retomaremos a partir deste. Um forte abraço e obrigado pela atenção. Edson Oliveira. 29.08.2019

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