quarta-feira, 22 de julho de 2015

O PODER DA PERSUSÃO

                                                                                                                       A persuasão trata-se de uma das mais perigosas armas da psicologia a atingirmos a dominação. Neste rápido comentário  vamos identificar as principais formas e como acontecem na prática. Partindo de exemplos do cotiano vamos traçar paralelos com a atividade política, quer dizer a dominação. Vejamos:      A Reciprocidade - quando recebemos uma amostra grátis do médico ficamos na obrigação de usarmos aquele medicamento. Na política quando rebemos o favor de um político ficamos na obrigação de votar nele e que na verdade vai atuar contra nós.                   A Coerência - é muito importante que haja veracidade em suas decisões. Ao pedir que as pessoas doem sangue elas aceitam por ter assumido a necessidade de faze-lo. Quando você se diz progressista vota em um determinado candidato para não contrariar seu compromisso.                                                                                                 A Aprovação social - quando um marca publíca que seu produto é o mais vendido leva as pessoas a acreditarem. Na política quando se forja uma pesquisa dizendo que o candidato x está caindo em popularidade leva as pessoas a deixarem votar nele.                          A Afinidade - quando falamos que aprovamos tal produto leva o comprador a comprar o mesmo produto. Na política quando dizemos que estávamos numa situação difícil e que foi resolvida pelo candidato x leva a pessoa que também tem um problema a votar no mesmo candidato.                                                                  A Autoridade - quando um especialista faz a uma avaliação positiva de um determinado produto leva a adquiri-lo pela confiabilidade na autoridade. Assim na política quando alguém com autoridade fala bem de um determinado candidato nos leva a votar pelo comentário feito por alguém com autoridade política                                    A Escassez - muitas vezes chegamos a uma loja e vendedor diz: leve porque temos poucos e vai chegar com aumento. Ora, aquilo não é verdade, mas ele quer vender imediatamente. Na política somos obrigados a declarar nosso apoio a um candidato antes que seja apoiado por outro partido contrário ao nosso.                                 Outra arma muito perigosa e a repetição de algo que sabemos que não é verdade,mas, de tanto falarem acreditamos como verdade.  O que podemos perceber  é que estas armas são usadas contra nós a todo instante através do nosso inconsciente e sem questionar assumimos posturas que serão usadas contra nós. Edson Oliveira. 22.07.2015.

ARLEQUIM JÁ ESTÁ CHORANDO PELA COLOMBINA

                                               
                                                                        Estamos em 21 de julho de 2015 e o antecipado Carnaval de Juiz de Fora em uma semana já acabou. Não houve consenso entre a Prefeitura e a Liga das Escolas de Samba. O motivo foi a pequena quantia destinada a subvenção. É uma pena porque acontece no momento em que as escolas cumprem seu papel no que diz respeito a qualidade do espetáculo. Alguns presidentes investem do seu próprio bolso para trazer um carnaval de alto nível para a avenida. É uma pena que o poder público não entenda que carnaval de boa qualidade custa caro. É verdade que passamos por um momento difícil e que não é fácil administrar a ex-Manchester Mineira, mas, se houvesse um pouco mais de interesse poderíamos  chegar a uma condição mínima para que Juiz de Fora não ficasse sem carnaval no Cinquentenário dos Desfiles Oficiais. Não precisa de mágica. O carnaval é uma festa popular e que interessa aos políticos. Os políticos estão articulados com o poder econômico. Bastava uma parceria para se conseguir um ou mais patrocinadores do carnaval. A falta de um espaço fixo neste momento é fundamental. E não vamos emitir críticas só a atual administração. O equivoco vem do passado quando acabaram com o Departamento de Turismo e jogaram tudo nas costas da FUNALFA. A intenção pode ter sido boa, porém, seu efeito chegou a um momento que mesmo sendo carnaval não dá para usar máscara. Já tivemos outros anos sem carnaval e um a mais ou a menos não faz diferença. Talvez não, mas faz um feito negativo profundo na maior festa popular da país. Se já foi ruim durante dois anos a antecipação do desfile em uma semana, imaginem mais um ano sem desfile. Pra não dizer que não falei de carnaval, resta apenas a Banda Daki e alguns blocos que respeitarem o público. E quem gosta de samba assistirá ao desfile de capivaras a margem do rio Paraibuna. Mas, vamos deixar isso pra lá. Esse negócio de carnaval democrático é coisa de sociólogo comunista. O carnaval mesmo, é da elite, do jeito que ela quer e quando quer. De comemoração dos 50 Anos dos Desfiles Oficiais do Carnaval de Juiz de Fora, resta apenas o livro da jornalista e pesquisadora Rosiléa Archanjo. Uma publicação independente sem o patrocino do poder público nem de partido político. Chora Arlequim, sua ilusão para 2016 já acabou. Guarde sua fantasia e vá para a praia mais próxima. Quem sabe lá você encontra outra Colombina. A quarta-feira de cinzas já começou. Edson Oliveira. 21.07.2015

domingo, 28 de junho de 2015

A FRAUDE TEM O TEMPO DAS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES ORGANIZADAS

           Infelizmente há uma grande parcela do povo brasileiro sem liberdade de pensamento. A elite reacionária continua usando velhos artifícios de manipulação como a opinião publicada. A ferramenta, a imprensa, tomou grande impulso com os inventos de Johannes Gutenberg, um alemão da Mogúncia que viveu entre 1398 à 1468. O primeiro a usar a prensa móvel foi o chinês Bi Sheng, mas pelo aperfeiçoamento e impacto que provocou no comportamento social Gutenberg é chamado de o pai da imprensa. Bem, isto creio que o caro leitor já sabe, o mais importante é lembrar que este invento teve um papel fundamental na Reforma, Renascença e Revolução Científica, além de base para a Economia Moderna. Graças ao invento de Gutenberg foi possível a produção em massa de livros e impressos que além do papel dominador foi uma grande fonte de renda para gráficas e leitores. Através da imprensa foi possível manipular as massas, criar escândalos, e acima de tudo torna-se uma grande fonte de renda. A prova do que falo pode ser vista no Brasil através dos grupos dominantes dos meios de comunicação. Mas, a imprensa não ficou apenas no papel, veio para ondas do rádio. imagens da tv e agora internet. Imaginem um monstro com poderosos tentáculos para lhe atacar. A imprensa perdeu o caráter informativo e trocou pelo manipulador porque e mais rentável, aliena as massas e defende os donos de revistas, jornais, rádios, tvs e sites. Tem visto a toda hora nas redes sociais muito mais mentira do que verdade. Usam até militantes da esquerda ou da direita para simular verdadeiras guerras entre internautas. Mais uma vez quero alertar para o grande perigo nas postagens do adversário e até do seu partido. Essas postagens são fraudadas para favorecer os reacionários e tornar a página mais visitada se transformando em dinheiro para os donos dos sites. "É preciso está atento e forte, não temos tempo de temer a morte"! No Próximo artigo continuarei o assunto sobre o papel fraudulento da imprensa. Edson Oliveira. 29.06.2015.